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Minha irmã poesia

Letra de José Fernandes Castro 
Música de Georgino de Sousa *fado georgino*
Jorge Carlos (ao vivo) 


Não há muros de silêncio
Nem há solidão perdida 
Quando a saudade tem fim
O dilema tão intenso
Da rima desconhecida
Pulsa bem dentro de mim

Não sei rimar felicidade
Sem que teu nome apareça / Na luz do meu pensamento
Nem sem rimar liberdade
Sem que o amor entristeça / Do jeito mais violento

Não sei rimar primavera
Sem que teu formoso rosto / Tenha brilhos matinais
Nos tempos da minha espera
Há sempre um luar d’agosto / Que não se vislumbra mais

Não sei rimar melodia
Sem que a voz com que me falas / Tenha um sonho embalador
Ai… minha irmã poesia
Vê lá se nunca te calas / E me dás sonhos d’amor

*ETERNA SAUDADE do JORGE*

https://www.youtube.com/watch?v=uUgYSQ81hHg