Minha irmã poesia

Letra de José Fernandes Castro
Música de Georgino de Sousa *fado georgino*
Repertório de Jorge Carlos (ao vivo)


Não há muros de silêncio
Nem há solidão perdida
Quando a saudade tem fim
O dilema tão intenso
Da rima desconhecida
Pulsa bem dentro de mim

Não sei rimar felicidade
Sem que teu nome apareça 
Na luz do meu pensamento
Nem sem rimar liberdade
Sem que o amor entristeça 
Do jeito mais violento

Não sei rimar primavera
Sem que teu formoso rosto 
Tenha brilhos matinais
Nos tempos da minha espera
Há sempre um luar d’agosto 
Que não se vislumbra mais

Não sei rimar melodia
Sem que a voz com que me falas 
Tenha um sonho embalador
Ai… minha irmã poesia
Vê lá se nunca te calas 
E me dás sonhos d’amor